terça-feira, 10 de julho de 2012

O poema que Kant não escreveu


Se o tempo que precede
Sempre determina o que segue
Como se pode temer
Um futuro que se pode prever?

Não se trata de ler mão
Muito menos de visão
É por meio de ação
Que novas coisas virão

A mudança só ocorre
Para aquele que escolhe
Mudar a sua vida
De forma aguerrida.

Para haver uma mudança
É preciso permanência
Dái que a paciência
Não pode ser só esperança

Tem de ser com persistência
Pra descobrir a essência
Que em nós nunca vai mudar
E permite nos transformar

Só muda o modo de vive
Não a essência em você
Daí, manter-se em pé
Pra saber quem você é.

Quando desvenda-se o eu
Penetra-se dentro do seu
Coração que está fechado
Aguardando ser libertado.

No mutável, não há alteração
Só há certa determinação
Que entra em iniciação
Ou estão em paralisação

O paradoxo é relativo
pois não o é para a  razão
dum filosofo imperativo
Que o defendeu com emoção


Um comentário:

  1. Muito bom renanzão
    parabéns pelo texto brother
    abraços

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