A Palavra amedronta as cordas vocais
A língua, por causa dela, se retrai
A boca, sem saída, se desvencilha
O ar, sincronizado, se irradia.
O ouvido, desavisado, se arrepia
A mente queda-se pensativa
Para, enfim, divulgar distorcida
Uma resposta descabida.
Como, então, comunicar,
Aquilo que não se pode escutar?
Permiti-se somente emitir,
Exclusivamente, o que se possa sentir.